O nome NUSPARTUS está vinculado aos princípios do grupo. NUS simboliza nosso esforço de nos despirmos de todo e qualquer preconceito; PARTUS reitera nosso desejo de parir uma nova sociedade, ou ainda, participar do parto desta “outra sociedade possível”, que se faz visível num processo permanente e coletivo.
O Grupo de Teatro Popular NUSPARTUS, vem desde 1994 atuando junto aos movimento sociais e sindicais, realizando oficinas de Teatro Popular e Teatro do Oprimido, com o intuito de democratizar os meios de produção desta linguagem artística, além de produzir peças e esquetes engajadas com a necessidade de transformação social.
Nos últimos 03 anos, além de realizar os trabalhos descritos acima, o Grupo tem se dedicado a produção de peças, esquetes e oficinas referentes ao debate étnico-racial, objetivando transformar o Teatro em instrumento pedagógico de combate a toda e qualquer forma de discriminação, de maneira particular o racismo, tendo participado em parceria com o Teatro Guaíra e outras entidades artísticas do Movimento Negro, da Semana da Consciência Negra, evento realizado em novembro com o intuito de valorizar a contribuição da população negra na constituição do Brasil.
Neste contexto, em 2007 escreveu e montou a peça "Nós em África, África em Nós", trabalho que fundamentou-se na importância da mulher negra em todo processo de resistência à escravidão e ao mesmo tempo denunciou a precária situação desta personagem social que sendo trabalhadora numa sociedade capitalista, mulher numa estrutura machista e negra numa organização racista, sofre triplamente estas discriminações.
Em 2008, novamente com texto próprio, montou o espetáculo "100 Solanos", uma homenagem aos 100 anos de nascimento de Solano Trindade, teatrólogo, folclorista, artista plástico, escritor e militante do Movimento Social Negro.
Em 2009, o Grupo investiu em "RANDAKPALÔBAOBÁ: A busca da semente".